A obstrução nasal crônica devido a um desvio de septo pode levar ao aumento da ansiedade, depressão, exacerbação de traços de personalidade específicos e níveis elevados de estresse. Abordar a obstrução nasal através de intervenções como a septoplastia pode potencialmente aliviar esses fardos psicológicos e melhorar a qualidade de vida geral.
Aumento da Ansiedade e Depressão
Pacientes com desvio de septo nasal apresentam uma maior incidência de ansiedade e depressão em comparação com a população em geral. Um grande estudo de coorte retrospectivo descobriu que pacientes com desvio de septo tinham 23,5% mais riscos de ansiedade, 28,9% de depressão e 25,1% de enxaqueca. Isso sugere que o desconforto crônico e as dificuldades respiratórias associadas ao desvio de septo podem levar a um sofrimento emocional significativo.
Referência
Traços de Personalidade e Sofrimento Psicológico
Um estudo que avaliou o estado psicológico de pacientes com obstrução nasal completa encontrou pontuações mais altas em avaliações de personalidade, particularmente em traços de personalidade dependente, antissocial e evitativo, em comparação com controles saudáveis. Isso indica que a obstrução nasal crônica pode exacerbar certos traços de personalidade e contribuir para o sofrimento psicológico.
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Impacto no Humor
A relação entre obstrução nasal e transtornos de humor está bem documentada. Por exemplo, melhorias nos sintomas de obstrução nasal estão diretamente associadas a melhorias no humor. Um estudo demonstrou que as mudanças nas pontuações de obstrução nasal foram significativamente correlacionadas com as mudanças nas pontuações de depressão, indicando que aliviar a obstrução nasal pode levar a melhores resultados de humor.
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Níveis de Estresse
A obstrução nasal crônica também está associada a níveis elevados de estresse. Um estudo descobriu que os níveis de estresse, medidos por questionários específicos de estresse, foram significativamente maiores em pacientes com obstrução nasal grave. Esse estresse pode exacerbar ainda mais os sintomas de ansiedade e depressão, criando um ciclo de sofrimento psicológico.
Referência
Dra. Danielly Andrade
